terça-feira, 31 de agosto de 2010

APELO AOS HOMENS E MULHERES, COM E SEM FUNÇÕES POLICIAIS, DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

untitled      A Jéssica (JÉSSICA RODRIGUES DE ALMEIDA) é uma criança de 10 anos de idade, filha de um companheiro de profissão, do efectivo da UEP/CIEXSS, destacado no Comando Distrital de Viseu.

    Infelizmente e apesar da tenra idade, a Jéssica padece de um tumor exofítico do tronco cerebral, histologicamente, astrocitoma de baixo grau, diagnosticado em Março de 2010 e já foi submetida a exérese cirúrgica parcial (remoção de 25-30% do tumor) complicada por instabilidade hemodinâmica.

     Esgotados todos os meios técnicos existentes em Portugal, os progenitores da Jéssica foram aconselhados pelos médicos a levarem a menina ao Hôpital Necker, em Paris, onde um determinado clínico (Professor Christian Sainte-Rose) desenvolveu uma terapia que tem tido muito sucesso em situações idênticas à da Jéssica.

     Agarrados a esta esperança, os pais da Jéssica marcaram de imediato consulta no referido Hospital a fim de que fosse feita uma avaliação pelo médico especialista naquela área. Feita a avaliação, o referido especialista concluiu que a criança pode ser operada com muitas hipóteses de êxito, prevendo-se que a cirurgia tenha lugar durante o mês de Agosto.

     O nosso companheiro de profissão viu já todas as suas economias desaparecerem com a doença da Jéssica, estando na iminência de ter de vender os seus bens para custear as despesas não comparticipadas.

     Aquando da sua deslocação a Paris para ser efectuada a avaliação clínica da Jéssica pelo Prof. Christian Sainte-Rose, os Serviços Sociais da PSP, depois de analisarem a difícil situação económica em que se encontra este nosso companheiro de profissão, disponibilizaram uma verba de dois mil e quinhentos (2.500) euros, a fundo perdido, para ajudar a pagar as despesas decorrentes das viagens, alojamento, etc.. Ao Sr. Secretário-Geral dos S. Sociais, Sr. Intendente Torres, os nossos agradecimentos pela disponibilização daquela verba. Essa ajuda contribuiu para minimizar as despesas dos pais da Jéssica.

     No que concerne à intervenção cirúrgica a ter lugar previsivelmente durante o mês de Agosto, foi solicitada autorização ao SAD/PSP para comparticipação dos actos médicos. Conhecedor do problema da Jéssica, o Sr. Director do SAD, Intendente Poças Correia, envolveu-se directamente na resolução desta situação e já foi autorizada a comparticipação atrás referida. Ao Sr. Intendente Poças Correia queremos também deixar o nosso bem-haja.

     Apesar de todas estas ajudas, que muito agradecemos, a verdade é que brevemente os pais da Jéssica terão de suportar despesas para as quais não têm disponibilidade financeira.

    Assim, constituiu-se uma Comissão com a finalidade de, no seio da instituição policial, angariar ajuda para este nosso colega. Para o efeito foi aberta uma conta no Banco Barclays, em Viseu, para onde os donativos poderão ser enviados. Apelamos assim a todos os homens e mulheres da PSP, com e sem funções policiais, que depositem, se assim o entenderem, na conta n.º 360 207750031, com o NIB: 003203600020775003111, uma importância entre 5 a 10 euros, ou outra importância que esteja ao vosso alcance.

    Aproveitamos para informar que esta Comissão após entregar a verba suficiente para as despesas aos pais da Jéssica, compromete-se a entregar o remanescente aos Serviços Sociais da PSP para que estes a utilizem a ajudar outros colegas que necessitem.

    Desse facto será dado conhecimento por esta mesma via.

    Por fim, solicitamos ao nosso Director Nacional (que sabemos ser muito sensível a estas situações, já deu provas disso em situações semelhantes a esta) que releve o facto de não termos obtido a necessária autorização para utilizarmos este meio de divulgação mas, no nosso humilde entendimento, julgamos que a nossa infracção é passível de traduzir a existência de uma causa de exclusão da culpa ou, até mesmo, da ilicitude da nossa conduta, pelo facto de existir uma situação de urgência, um estado de necessidade que terá conformado a nossa conduta e que o fim justifica o meio.

A COMISSÃO

Joaquim José de Almeida Campos

Subintendente

(2º Comandante Distrital de Viseu)

Luís Filipe Magalhães Martins

Chefe

(EIEXSS-Viseu)

António José da Silva Oliveira

Chefe

(CD Viseu)

A Delegação Distrital do Porto da ASPP/PSP está solidária com esta campanha apelando a todos o seus associados que se solidarizem com a JESSICA.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Aos associados

ASPP_PSP       Apesar de todas as adversidades e dificuldades que se tem constatado, por via de más politicas, agravadas com a implementação de um Estatuto Profissional que não responde às necessidades dos profissionais de Polícia e desligado do futuro e da componente social, há quem não baixe os braços ao combate e mais importante, há quem nunca se esconde ou acomode.
    Os profissionais da PSP têm de saber responsabilizar e demonstrar a sua insatisfação de forma inteligente e concertada.
    Neste sentido, não se compreendem posturas de "terra queimada", posturas de contra-informação, posturas de destabilização, quando as mesmas advêm daqueles que deveriam participar activamente na defesa do seu interesse e canalizar a energia da sua indignação, com acções construtivas e racionais.
    Uma Instituição cujos elementos não entendem o seu funcionamento,  ignoram o quadro histórico, não entendem as limitações e acção, e que mais grave, desvalorizam o trabalho desenvolvido pelos seus representantes sindicais, desvalorizam a importância de os possuir, secundarizam a razão e história da sua existência, é definitivamente uma Instituição que, mais cedo ou mais tarde, sofrerá consequências sérias e penalizadoras.
    Seria demagógico e irresponsável dizer que, neste momento, está tudo bem na PSP, admitimos que se atravessa uma época má, com situações pendentes e indefinidas, com interregnos inexplicáveis, com perspectivas anuladas, tudo isto, fruto de mudanças. Mas questiono, quem deu origem às mudanças? Quem alertou atempadamente? Quem as tentou combater? Quem conseguiu anular muitas outras? O que cada elemento contribuiu para combater? Quem esteve na linha da frente?
    As vitórias nem sempre são possíveis, mas admita-se que, penalizar ou criticar quem diariamente nos defende, é acima de tudo ingrato.
    Os profissionais da PSP não se podem “deixar levar“, na estratégia definida por alguns, de descredibilização dos Sindicatos, com o falso pretexto de culpabilidade e responsabilidade destas estruturas, pelas dificuldades conjunturais.
    Os profissionais da PSP, têm de demonstrar ser lúcidos e saber avaliar a sua condição e compreender a realidade onde se movem, acompanhando de perto os diplomas, avaliando o trabalho e a postura dos Sindicatos, utilizando os seus argumentos e opiniões, e responsabilizando os autores dos danos provocados.
    Caros Colegas, se assim não for, preparem-se para um futuro ainda mais penalizador, pois, quem não demonstrar esta lucidez, abrirá as portas, para que a Administração, os que nos governam tenham terreno favorável para aplicar e definir os seus objectivos e opções, sem grande fiscalização ou oposição.
    Se ao invés, pretendem combater o actual estado da situação, sejam astutos, ávidos e responsáveis, anulando os apáticos, os desatentos e acima de tudo os “destabilizadores inconscientes”.
    Esses a que me refiro, conseguem ser adversários, pensando estar a fazer algo de proveitoso, no entanto, com campanhas infundadas ou despropositadas, apenas estão a abrir a própria vala.
    A ASPP/PSP tem a sua consciência tranquila, pelo que fez, pelo que faz diariamente na defesa dos profissionais da PSP, e garante encetar tudo o que for possível para contrariar o actual estado da situação, mas desde já alerta, para a gravidade da postura de alguns elementos que, ao identificarem erradamente os responsáveis, ao colocarem em causa o trabalho e a importância da ASPP/PSP, serão esses elementos os causadores de mais penalizações para si e mais grave para o colectivo.

Paulo Jorge Santos
Presidente da Direcção Distrital  (ASPP/PSP) Porto

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

NOTA DE IMPRENSA

Esclarecimentos relativos ao artigo do JN publicado em 23/08/2010

(Horários e segurança no depósito de armamento do COMETPOR)

Porto, 23 de Agosto de 2010

    A ASPP/PSP foi confrontada pelo Jornal de Noticias com uma questão referente a alteração de horários de trabalho a ter efeito no depósito de Armas e Munições do Comando Metropolitano do Porto. A ASPP/PSP esclarece que tais alterações não foram negociadas com este sindicato. No entanto, quando confrontados pelos aspectos da segurança do edifício, pelo dito jornal diário, o qual salientou já conhecer a localização e as instalações, a ASPP/PSP, referiu ser uma questão importante e que a iria abordar com Comando Metropolitano.

    Tendo em conta alguns contactos já realizados com o Comando Metropolitano, foi-nos esclarecido que a segurança do edifício, bem como o seu normal funcionamento, não estavam em causa. Todas as alterações a ser realizadas, foram antecipadamente analisadas e avaliadas tendo concluído não resultar qualquer prejuízo para as partes envolvidas, nem para a segurança das instalações.

A DIRECÇÃO NACIONAL DA ASPP/PSP

ASPP/PSP

sábado, 21 de agosto de 2010

O imbróglio da farda

PR3

    Nos últimos anos, a PSP esteve muito aquém do desejável no que respeita ao fardamento. A não actualização dos modelos de fardamento à nova realidade, aliada à falta de adaptação às necessidades dos diversos serviços e condições climatéricas, trouxe enormes confusões.

     Mas se a Instituição sofria, mais sofriam os polícias, que continuavam a ser obrigados, com cinco euros por mês, a comprar o seu uniforme composto por dezenas de peças de vestuário, a preços não equilibrados com a qualidade. O Governo aumentou esse valor que, apesar de não satisfazer as necessidades, já é um passo importante. Mas se os polícias pensavam que tinham parte do problema resolvido, enganaram-se, pois, por imposição da DN da PSP ao MAI, vai ser criado um fundo de fardamento.

     Ou seja, os polícias não vão ver um único euro. Em vez de optar pela simplificação, como acontece na Guarda Prisional, que atribui o valor a cada profissional para que o possa gerir com esse fim, cria um departamento para a gestão dessa verba, composto por dezenas de polícias, retirando-os do serviço de polícia. Pergunto-me o porquê de tanta insistência da DN/PSP para a criação deste fundo que reúne as verbas de mais de 20 000 polícias? A bem dizer, mudou a farda mas o imbróglio é o mesmo.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

sábado, 14 de agosto de 2010

A postura de sempre

pj  

   Já nos habituámos, no Verão, aos tradicionais flagelos do País, ora com o número de fogos ora com o aumento da criminalidade.

   Aliado a estes problemas recorrentes é visível o esforço, em casos sobre-humanos dos bombeiros ou dos polícias que, sem condições, tudo fazem para assegurar a vida ou bens dos cidadãos. Num contexto difícil para quem tem esta responsabilidade e poucas ou nenhumas condições, o erro assume um peso importante, tendo em conta a delicadeza das funções.

  O que já não se percebe é o facto de na quase totalidade das vezes, na PSP, se responsabilizem os profissionais no terreno desvalorizando a culpa dos principais culpados, aqueles que deveriam garantir todas as condições para que nada corra mal. Como é possível a PSP responder com a qualidade e celeridade adequadas, quando a cinco meses do final do ano, como a ASPP alertou atempadamente, a PSP já não disponibiliza verba suficiente para fazer face às despesas, nem mesmo para as viaturas policiais que se encontram imobilizadas por falta de manutenção?

   Mais ainda, como é possível, nesta altura do ano, estarem 60 novas viaturas à espera de ser entregues à Polícia e não o são por falta de pagamento do Governo?

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

V Passeio de Cicloturismo ASPP/PSP - “Rota H2O Invicta”

Cartaz Caros Associados,

em 2010, como não podia deixar de ser, vai realizar-se mais um passeio de Cicloturismo (ASPP/PSP).

Como tem sido apanágio nos últimos quatro anos, em 2010, vai realizar-se a V Passeio de Cicloturismo (ASPP/PSP) com o tema "Rota H2O Invicta", simbolizando os Jardins, Fontanários e Fontes da Cidade do Porto.

Esta município, foi este ano escolhido para a realização de um evento que, pretende ser mais um salutar convívio entre profissionais da PSP, elementos de outras forças de segurança e demais amigos.

Com um percurso bastante apelativo, um almoço/convívio, sorteio e oferta de brindes, reserve já a sua presença, para assim poder percorrer cerca de 45 Kms pela cidade do Porto, no dia 25 de Setembro de 2010.

Informações através do blog - http://rotah2oinvicta.blogspot.com/

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fardamento

 clip_image002clip_image001

Polícias pedem mais apoio para fardamento

    Já estão em vigor as novas regras para o fardamento da PSP, mais moderno e adaptado às funções. Mas os polícias querem que o Governo ofereça vestuário na transição e lamentam que seja criado um novo fundo para fardas, em vez de serem eles a gerir as verbas.

    A portaria com os novos modelos de fardas, distintivos e acessórios na PSP entra hoje, terça-feira, em vigor. E, com o regulamento anexo, criam-se regras que permitem aos cidadãos identificar mais facilmente os elementos policiais. Após três anos de transição, não será permitido usar os modelos antigos.

clip_image003  Noticia completa (aqui)

Um agente gasta no mínimo 300 euros em fardamento

clip_image004

   Foi publicado ontem o regulamento das fardas da PSP. Só na farda-base são 300 euros.

   Os 21 mil agentes da PSP já gastaram milhares de euros nas fardas de Verão, mas só vão ter o retorno em Outubro, altura em que a comparticipação anual de fardamento, no valor de 150 euros por cada polícia, estará disponível num fundo para o efeito.

   O atraso, já reconhecido publicamente pela tutela, fez com que os agentes tenham pago do seu bolso as fardas, desde o início do ano, com algumas peças com novo design como acontece com calças, pólos e casacos.

clip_image005  Noticia completa (aqui)

Download da Portaria 634/2010 –Novo Plano de Fardamento

Portaria n.º 634/2010. D.R. n.º 153, Série I de 2010-08-09

Ministério da Administração Interna

Aprova o regulamento do fardamento e os uniformes do pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública (PSP)

sábado, 7 de agosto de 2010

Formação sem valor

PR1    Tem sido notória a melhoria da qualidade do trabalho prestado pela PSP nos últimos anos, reflexo do aumento da qualidade da formação inicial e do grau de habilitações que, de ano para ano, aumentam entre o efectivo, sendo mais evidente nas categorias da base.

   Infelizmente, o MAI, vá lá saber-se porquê, continua a resistir em tratar os profissionais da PSP como qualquer outro profissional de outra instituição do Estado, desvalorizando polícias que adquiriram formação superior em áreas de especial interesse para a Polícia.

   Apesar de a PSP reconhecer o aumento de polícias licenciados, ou mesmo com graduações superiores à licenciatura, e da mais-valia que estes profissionais trariam ao funcionamento da Instituição, na verdade, o Governo teima em recorrer à contratação de profissionais exteriores à Polícia, aumentando custos sem melhorias na qualidade do trabalho. Não pretendo a reclassificação de todos aqueles que têm formação superior e integram os quadros da PSP, quero antes defender que a instituição recorra, sempre que necessário, ao seu efectivo quando nele existam quadros com valor, que não podem ser desvalorizados só pelo facto de serem Polícias.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

Videos diversos

>